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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Espécies de verduras e leguminosas raras

Chuchu de vento Cyclanthera pedata (L) Schrad


Meio maxixe, meio pepino, o legume, batizado de Cyclanthera pedata (L) Schrad, é parente da família das Cucurbitáceas a planta é uma trepadeira originária da região centro-americana.
Recebe ainda outros nomes Brasil afora, como boga-boga, cayo, taiuá-de-comer, maxixe-do-reino, maxixe-do norte, chuchu-de-vento, chuchu-paulista, pepino-de-comer, pepino-do-ar etc. Tanto o fruto quanto seus brotos podem ser consumidos como alimento.
Planta altamente produtiva, resistente a pragas e doenças, pois não requer o uso de defensivos. Sua fruta pode ser preparado como refogado e recheios. Muito saboroso, sem calorias.

Portanto é um alimento orgânico 100% saudável

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Jiló gigante redondo Solanum gilo ssp


Espécie de jiló raro e primitivo, seus frutos são redondos e achatados nas
extremidades, seus pés podem atingir até 2 metros de altura. Planta robusta e resistente a pragas e doenças, não requer uso de defensivos químicos para sua produção.
Espécie altamente produtiva, ideal para a alimentação familiar, recomendado para
sítios, chácaras e quintais. Com esse jiló plantado em seu terreiro não precisará mais comprar jiló no mercado ou na feira.
Apesar da forma exótica do fruto, essa espécie de jiló possui as mesmas propriedades gastronômicas dos jilós tradicionais encontrados nas feiras e mercados.

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São estes tipos de plantas que o Brasil precisa para erradicação da fome.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pedra de Cinco Pontões

Já é bem antiga a história do tesouro que se encontra escondida na Pedra dos Cinco Pontões localizada entre os municípios de Laranja da Terra e Itaguaçu.
Um das histórias inclusive foi publicado em 30-01-2011 pág 21 pelo Jornal Atribuna - ES.
Onde menciona- se uma suposta carta escrita pelos jesuítas no ano de 1880.

Segundo a reportagem os jesuítas teriam sido perseguidos por uma tribo desconhecida e foram obrigados a se esconder numa gruta localizada em algum lugar na pedra.
Mas no meu ponto de vista existem algumas divergências: primeiro o papel dos jesuítas não era garimpar e sim catequizar, nem tão pouco eles eram donos de tesouros, na região até hoje não há relato de nenhuma mina que possa produzir ouro ou diamantes.
Agora vamos refletir por outros ângulos. Nessa época de 1880 provavelmente era tudo coberto pela Mata Atlântica. Supondo-se que esse grupo de jesuítas tenha vindo de algum lugar de Minas Gerais aí faz sentido, pois a fronteira do Espírito Santo com Minas Gerais deve ficar uns 50 Km aproximadamente.
Outro ponto favorável a história é a geografia e o formato da pedra com cinco pontas que possibilitaria a sua identificação entre tantas outras pedras e montanhas que existem na região.
Pois se realmente, existe algo misterioso escondido naquela região, teria que ser nessa pedra, caso contrário, como os jesuítas poderiam identificar o ponto posteriormente, já que existem milhares de montanhas e mata pra tudo quanto é lado.
Talvez no futuro os cientistas podem inventar algum equipamento útil para fazer uma varredura entre o sub-solo e paredes de rocha, a fim de desvendar a história do suposto tesouro.

Vista da Pedra pelo pelo lado sul - Laranja da Terra.



O pico mais alto se encontra com uma altitude de 550 metros acimo do nível do mar.



Ainda existe uma outra versão da suposta riqueza escondida lá. Segundo as histórias que ouvi dos mais velhos quando ainda criança, é que existiria uma fenda ou buraco num desses picos cuja estaria uma grande quantidade de ouro encastrado naturalmente na rocha, e que o mesmo se assemelhava muito a um cacho de banana madura.
Porém havia uma enorme serpente que tomava conta desse ouro, só aparecendo no momento em que alguém estava prestes a colocar a mão no ouro. E também o relato de uma enorme força gravitacional puxando o indivíduo para baixo caso alguém tente escalar a pedra no local do ouro.
Ouvia essas histórias ainda bem criança acho que tinha uns 4 anos.

Caso realmente exista ouro na rocha ele seria parecido com estas imagens.





Também existe uma grande possibilidade do suposto tesouro ter sido confundido pela pirita também conhecida como "ouro dos tolos".
Para quem não conhece bem as propriedades e características do minério pode facilmente se enganar, confundindo-o como pepita de ouro.
Observe a pirita na imagem.

A pirita pode se apresentar de diversas formas inclusive em formas de cachos, como as histórias mencionam.


Vista da Pedra pelo lado norte - Itaguaçu.
Do alto da Pedra ao norte podemos avistar a cidade de Itaguaçu.

Do alto da Pedra ao sul podemos avistar a cidade de Laranja da Terra.



Nas proximidades existe uma cordilheira denominada de "Alto Sobreiro", lá encontramos uma linda cachoeira, cuja nascente se localiza no alto das terras frias de Itaguaçu.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Terra da Jabuticaba

Não é atoa que muitos confundem o nome "Alto Jatibocas" com Alto Jabuticaba.
Pois é aqui nas terras altas de Itarana que a jabuticabeira encontrou o clima ideal para produzir e ploriferar. São tantas jabuticabeiras que elas crescem de forma nativa entre meio a Mata Antlântica.



Nome popular: jabuticabeira; jabuticaba-preta
Nome científico: Myrcia cauliflora Berg
Família botânica: Myrtaceae
Origem: Brasil - Mata Atlântica.



Características da planta
A jabuticabeira é espontânea em grande parte do Brasil. Frutifera de origem sul-americana (brasileira) é encontrada com mais freqüência na região sudeste. Árvore de porte médio, piramidal, podendo chegar até 12 m de altura, dependendo da espécie. Folhas opostas, lanceoladas, vermelhas quando novas e posteriormente, verdes.



As pragas que mais atacam a jabuticabeira são o pulgão ceroso (Capulina jaboticabae,) Quanto as doenças, a ferrugem , causada pelo fungo Puccinia psidii Wint, que afeta folhas, flores, frutos e ramos com manchas necróticas circulares, é a mais importante delas.
Atualmente a produção também é bastante afetada pela ave denominado de jacu ou Penelope do género de aves craciformes. Como são aves de grande porte acabam derrubando boa parte da produção.
Enquanto não houver um controle dessas aves, pode se dizer que hoje ela é uma das piores pragas da jabuticaba, por onde passa só deixa estragos.
A jabuticabeira infelizmente cresce muito devagar e demora algo em torno dos 7 anos para produzir. Existem pés de jabuticabas aqui em Alto Jatibocas que estão produzindo há mais de 120 anos.


A polpa é rica em ferro,o consumo da fruta é indicado para gestantes, pois evita o aparecimento da anemia, também rico em fósforo, boas doses de niacina e antocianinas, vitaminas que melhoram a digestão e são muito eficientes no combate ao aparecimento de células cancerígenas e tumores.
Segundo nutricionistas a jabuticaba também contém boa quantidade de vitamina C.
Que eleva a imunidade do nosso corpo.
Ainda boa parte da produção acaba se estragando nos pés. Devido a fragilidade da fruta e manejo.
Da produção total apenas 60% é comercializado, sendo que 25% tem destino às vinícolas situadas em Santa Teresa para produção do famoso vinho de jabuticaba e 35% é comercializado para a Ceasa da Grande Vitória.


terça-feira, 28 de junho de 2011

Produção de café arábica em 2011

Há muitos anos que não se observa uma produção de café tão farta aqui em Itarana igual esse ano de 2011. Tudo indica que foram as chuvas decorrentes no final do ano passado de 2010, e início do ano de 2011 que contribuíram para tal.
Com isso há geração de muitos empregos de forma direta e indireta, impulsionando a economia do município.



















O secador de café da APPRAJ "Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Alto Jatibocas" está operando 24 horas por dia. Mesmo assim fica difícil dar conta de toda produção.









terça-feira, 24 de maio de 2011

Lavouras de café novas tendências de mercado para 2011

Graças as condições favoráveis do tempo, a produção, e a qualidade do café em Itarana prometem ser uma das melhores dos últimos anos. Pois isso traz bons ânimos ao cafeícultor.
No comércio os preços também melhoraram bastante, por outro lado o mercado está cada vez mais exigente obrigando os cafeícultores a buscar novas técnologias para o melhoramento da qualidade do café.
Atualmente ser um caféicultor não é ter 100.000 ou 500.000 pés de café, e sim uma lavoura produtiva e café com qualidade.





Ao longo do tempo muitas teorias foram introduzidas. Como novas variedades de café, que prometiam ser resistentes ao bicho mineiro e ferrugem, plantio densado e outras... todas foram desastrosas. E quem acabou caindo nesse conto acabou levando prejuízo.



Pois a prática ao longo dos anos vem mostrando, que a melhor variedade de café para a região é o catuaí vermelho ou amarelo, introduzido no ínicio da década de 1970.



O espaçamento mais adequado para a região serrana é a de 1,50 X 3,00. Isso porque devemos considerar o café como uma cultura perene (dura anos). Muito diferente de um pé de feijão.


A medida que passa o consumo de café vem conquistando novos adeptos no mundo todo, uma vez que está cientificamente comprovado em ínumeras pesquisas realizados por laboratórios do mundo inteiro os benefícios do café em relação a saúde e bem estar. Como estimulante neurológico, estimulante sexual, inibidor do câncer de próstata...










Terreiro suspenso




Café despolpado
O café quando despolpado agrega valores, porém o mesmo requer muitos cuidados para evitar a fermentação dos grãos, umidade de chuva e sereno...
Por isso se faz necessário a secagem dentro de estufas ou secadores de ar quente. Atualmente o valor do café despolpado oscila em torno dos R$ 500,00 a 550,00 reais a saca de 60 quilos quando beneficiado. Normalmente é produto de exportação atendendo a classe média/alta.
Comparando-se ao café convencional que está em torno dos R$ 260,00 a 270,00 reais a saca. Sabemos claramente que vale a pena obtermos um café de qualidade.




Estufa para secagem de café

Para obtenção de um café de qualidade é necessário um rigoroso processo de secagem dos grãos. A construção de estufas e terreiros suspensos se faz necessário.









Despolpador de café de pequeno porte



Despolpador de café de grande porte ultra moderno


Lenha de eucalipto par alimentar as fornalhas






Pesquisas nas principais universidades mostram que é recomendável o uso de lenha de eucalipto nas fornalhas do secador de café.
Nas pesquisas realizadas com a lenha de eucalipto, ouve uma melhora de 20% na qualidade da bebida final do café.

Isto quer dizer que, se você está queimando outro tipo de lenha como: mangueiras, jaqueiras, abacateiros ou mata nativa.
Você estará comprometendo a qualidade do café. Além disso a queima desse tipo de lenha aomenta a concentração de CO2 no ar contribuindo para a poluição e efeito estufa.
Recomenda-se o uso da lenha de eucalipto, caso contrário é prejuízo na certa.




Secador de café com fornalha indireta

 
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